Rua Sete de Setembro
https://www.google.com.br/maps/place/R.+Sete+de+Setembro,+Guaraciaba+-+MG,+35436-000/@-20.5739096,-43.0115326,859m/data=!3m1!1e3!4m5!3m4!1s0xa362a9d367219f:0x896f6111a8865225!8m2!3d-20.5754655!4d-43.0135215?hl=pt-BR&authuser=0
Começa na Praça
Manoel Edwirges da Silveira e termina na Praça João Pantaleão. Nome criado pelo
Projeto de Lei 84 em 30/06/54, substituindo o antigo nome de Rua Grupiária.
Segundo o site http://brasilescola.uol.com.br O Dia da Independência do Brasil é
celebrado em 07 de setembro, dado que foi nesse dia em que, às margens do rio
Ipiranga, D. Pedro tornou o país independente.
Essa
comemoração acontece desde a época do Primeiro Império, que, a cada ano,
rememorava a ocasião em que o país se tornou independente de Portugal no ano de
1822. O processo de independência do Brasil teve como principais atores
históricos, além do príncipe regente D. Pedro (que se tornou
o imperador D. Pedro I), alguns representantes da elite
interessada na ruptura entre Brasil e Portugal. Entre esses representantes,
encontrava-se aquele que também se tornou um dos maiores articuladores do
Império, José Bonifácio de Andrada e Silva.
De certa forma, a possibilidade de um
“Brasil independente” remonta à época da vinda da família real para o
Brasil em 1808, acontecimento que inaugurou em nosso país o chamado Período Joanino. D. João VI veio com sua corte para o Brasil por ter se recusado a ser
conivente com a política do Bloqueio Continental,
imposta por NapoleãoBonaparte contra o Reino Unido. Como
Portugal possuía importantes acordos econômicos com os ingleses, D. João VI
achou por bem desobedecer às ordens do imperador francês e abandonar a
Península Ibérica, sendo escoltado por navios ingleses até a costa brasileira.
Nessa época, o Brasil foi alçado à
condição de Reino Unido, junto a Portugal e
Algarves, deixando assim a condição de ser colônia. Muitas das ações
empreendidas por D. João VI no Brasil durante o período em que aqui esteve
(1808-1821) colaboraram para que o país ganhasse uma relevância que ainda não
possuía. Essa relevância tinha dimensões econômicas, políticas e culturais.
Entretanto, nos anos que seguiram após o fim da Era Napoleônica (1799-1815),
Portugal passou por intensas turbulências políticas. Essa situação exigiu a
volta do rei D. João VI com sua corte em 1821.
O rei português deixou no Brasil como
seu representante D. Pedro, seu filho, que recebeu o título de príncipe regente. Durante
o ano de 1821 e até os primeiros dias do mês de setembro de 1822, as
turbulências políticas de Portugal fizeram-se refletir também no Brasil. As
assembleias que ocorriam em Lisboa (que contavam também com representantes
brasileiros) ganhavam pautas que defendiam o retorno de Portugal como o centro
político do referido Reino Unido e, por consequência, a submissão do Brasil à
sua posição.
Ao mesmo tempo, em terras brasileiras,
o príncipe regente, orientado por representantes das elites políticas locais,
promovia uma série de reformas que desagradavam as elites lusitanas. As ações
de de D. Pedro mobilizaram a corte portuguesa a pedir a sua volta imediata para
Portugal no início de 1822. D. Pedro recusou-se a abandonar o Brasil e,
em 09 de janeiro, optou pela sua permanência no país. Esse dia
ficou conhecido como Dia do Fico.
As indisposições entre Portugal e
Brasil continuaram ao longo do primeiro semestre de 1822. Esse período de
intensas discussões e propostas direcionadas à efetivação da independência foi
exaustivamente estudado por muitos historiadores, tanto portugueses quanto brasileiros.
No Brasil, destacam-se os nomes de Oliveira Lima e Nelson Werneck Sodré.
No mês de setembro, as cortes
portuguesas deram um ultimato para D. Pedro voltar para Portugal, sob ameaça de
ataque militar. O príncipe que estava em viagem ao estado de São Paulo recebeu
a notícia e, antecipando uma decisão que já estava quase nas “vias de fato”,
declarou o país independente às marges do rio Ipiranga, no dia 07.
Esse gesto implicaria a futura
organização do país enquanto nação e enquanto império, um projeto que não era
fácil de ser conduzido, como acentua o historiador Boris Fausto.
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